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domingo, 29 de junho de 2014

E começou o Ramadã...

O que é o Ramadã?
O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico, no qual se acredita que o profeta Maomé recebeu a revelação da parte de Allah, dos primeiros versos do Alcorão.
De acordo com o Islamismo, Maomé caminhava pelo deserto, perto de Mecca, e ouviu uma voz vinda do céu que o chamou. Essa voz seria do anjo Gabriel que disse a Maomé que ele havia sido escolhido para receber a palavra de Allah. Nos anos seguintes, foi também através do anjo que a revelação foi transmitida a Maomé, que começou a pregar os versos que seriam transmitidos e comporiam o livro sagrado islâmico. 
O jejum do Ramadã é um dos cinco pilares da fé islâmica. Trata-se de um tempo especial em que os muçulmanos se reúnem em oração e é considerada uma oportunidade para reviver, renovar e revigorar sua prática na fé. 
A palavra Ramadã tem origem na palavra árabe "ramida" que significa "ser ardente".


Durante o mês do Ramadã os muçulmanos praticam o jejum do amanhecer ao anoitecer. Imagina passar o dia inteiro sem comer e nem beber absolutamente nada, tendo ainda o agravante do clima muito quente...mas para eles é um momento especial de muita fé e alegria.
Os não-muçulmanos que vivem em países muçulmanos precisam ter alguns cuidados nessa época, como por exemplo não comer e nem beber em público. Para os muçulmanos isso é uma ofensa grave. 
Nessa época os estabelecimentos comerciais e empresas funcionam em horários diferentes...o horário é reduzido porque as pessoas ficam sem muita energia para trabalhar, por conta do jejum. 
O final do Ramadã é celebrado com o Eid, reuniões familiares e trocas de presentes.
Eu estou muito ansiosa por estar vivenciando o Ramadã tão de perto, aqui na Arábia Saudita, que é o berço do Islamismo. Nos próximos 30 dias com certeza presenciarei muito fatos relacionados a esse período e o que considerar importante ou interessante eu venho contar para vcs. 
Massalama...até mais!


Desbravando...

Oi pessoas
Hoje eu não tenho muito o que falar, só vim mostrar pra vcs umas fotos de um local bem legal que tem aqui em Riyadh. O nome desse lugar é Old Dir'aiyah e é onde ficam as ruínas da primeira capital da Arábia Saudita. O local abriga muros, antigas casas feitas de barro, fazendas e palácios, alguns dos quais estão sendo restaurados. Aparentemente uma parte desse local ainda está em reformas, que é onde ficam as antigas casas, por esse motivo não pudemos ter acesso à maior parte das ruínas.
O vídeo abaixo é a gente procurando o lugar, estávamos meio perdidos, mas no final deu tudo certo.


E agora as fotos em Old Dir'aiyah e proximidades. O lugar é realmente incrível e com certeza eu quero voltar lá mais vezes e ter acesso a todo o local.
















Bem, como vcs já sabem eu não sou nenhuma historiadora, então não posso dar informações técnicas pra vcs sobre o local. Além disso o blog é totalmente informal, eu só tento dividir com vcs alguns dos lugares onde vou aqui, passar as minhas impressões pessoais sobre a cidade e o país, eu não sou nenhuma profissional e estou aqui apenas dividindo experiências com os meus amigos, nada além disso.
Vou mostrar mais algumas fotos, dessa vez próximo à tamareiras, provavelmente elas devem estar aí há muitos anos e se pudessem falar teriam muita história pra contar.





Bem, considerando que o local é enorme e fica ao lado de um outro lugar bem conhecido aqui, um parque chamado Wadi Hanifah, ficou difícil pra mim delimitar os dois locais, eu não sei onde um termina e o outro começa...mas as próximas fotos, creio eu, sejam todas no Wadi Hanifah, que é onde muitas família vão pra se distrair, fazer pique-niques, conversar e até mesmo fazer churrasco (as fotos são de apenas uma pequena parte desse lugar).








E voltando pra casa, nas proximidades dalí, uma pequena pausa para um refresco...







Bem, então é isso meus amigos. Espero que tenham gostado das fotos.
Vou deixar as últimos registros...com o habibi magya.
Beijo no coração e até a próxima...



sábado, 21 de junho de 2014

Dois Meses

Já se passaram dois meses desde que eu vim pra Arábia Saudita.
Bem, pode-se dizer que o parecer que eu tenho a fazer de Riyadh é mais positivo do que negativo. Creio que isso se deve ao tipo de pessoa que eu fui a minha vida toda, quieta e introvertida, e também graças ao meu preparo antes de me mudar pra cá. Foi uma decisão minha e eu tive as minhas razões pra aceitar essa loucura aventura. Eu vim preparada para o pior, mas acabei me deparando com muitas coisas bacanas que jamais imaginei que existissem aqui...
Pra começar, muitas das restrições que existem não fazem muita diferença pra mim, como por exemplo dirigir e andar sozinha pelas ruas. Eu nunca dirigi e mesmo que eu quisesse sair sozinha por aí não poderia, já que meu inglês é ruim e eu não falo árabe (aqui a maioria da população fala só árabe mesmo). Em li em vários lugares que as mulheres aqui não podem sair sozinhas na rua. Se existe uma lei, eu não sei. O que eu sei é que elas saem sim sozinhas. Eu já vi várias vezes mulheres andando sozinhas pelas ruas, mulheres sauditas. E também nos shoppings e parques. Algumas sozinhas e outras em grupos de amigas.
Eu ainda não me acostumei com a abaya, principalmente por conta do clima que é muito quente. Pra mim é um sacrifício sair do ar condicionado de casa e ir até o carro usando a abaya, o calor é de matar, até que o ar condicionado do carro esfrie eu me sinto como se estivesse dentro de um forno microondas sendo torrada. Isso sem falar que eu não sei andar direito com a 'bixona' preta, eu fico o tempo todo pisando na barra e tropeçando. Também não gosto do hijab porque me sinto feia. Qualquer pessoa que me veja andando por aí vai saber na hora que eu não levo o menor jeito com essas roupas, a abaya me deixa desengonçada e o hijab cai o tempo todo da cabeça eu não que não vou prender um monte de pano na cabeça num calor desse, só jogo lá e pronto!
Ainda não me acostumei, e talvez nunca vá acostumar, com as mulheres sauditas e seus niqabs. É muito chocante pra mim, eu me sinto realmente muito mal quando vejo essas mulheres cobertas dos pés à cabeça. É como se elas não fossem ninguém, como se não tivessem um nome, um rosto, uma identidade, uma história...é muito triste pra mim ver isso. Por esse motivo eu estou sempre evitando os lugares onde possa encontrar muitas delas. O choque pra mim ainda é como se fosse o primeiro dia.
Também não me acostumei e nem vou acostumar com o calor. Eu nasci no Nordeste, no Piauí, mas não é porque eu nasci no calor que eu tenho que gostar dele. Não gosto. O calor me deixa cansada, grudenta, fedendo e de mau-humor. Odeio!
Mas em compensação à tudo isso, eu já me acostumei com o silêncio da minha casa e com os passarinhos que vem cantar na minha janela toda manhã e final de tarde. Já me acostumei com o exagero daqui, com tudo grande, espaçoso e bonito. Me acostumei com as ruas largas e limpíssimas. Com as palmeiras que enfeitam essas ruas. Me acostumei com as luzes coloridas da cidade. Já me acostumei com a falta de ônibus nas ruas e com os milhares de carros, todos aparentemente novos, caros e bonitos, a grande maioria deles na cor branca, já que os automóveis dessa cor absorvem menos calor.
Me acostumei rapidinho a ter um certo conforto que nunca tive antes, a ter o meu próprio motorista particular lindo de viver que sempre ouve músicas e canta junto comigo enquanto dirige e a quem eu tenho o prazer de chamar de "meu marido". Nem preciso dizer que me acostumei a receber dele todo o amor e cuidado do mundo. Me acostumei a vê-lo chegar e correr para a porta para abraçá-lo e enchê-lo de beijos.
Também me acostumei a ficar sozinha e é um momento todo meu e da qual eu não abro mão. Eu simplesmente amo estar sozinha. Nunca vi tantos filmes como agora, tenho tempo para cuidar da casa, das unhas, da pele e do cabelo e ainda estudo inglês.
Me acostumei com o chamado pras orações e com a certeza de que nesses momentos todo o comércio fecha e eu também aproveito e paro pra fazer a minha oração, do meu jeito...


Aqui não tem bares, bebidas alcoólicas ou festas como no Brasil. Eu fico imaginando algumas pessoas que eu conheço vivendo aqui, iria ser um martírio, já pra mim isso não faz a menor diferença (nunca bebi e sempre detestei festas) e eu até vejo como um ponto positivo. Quem dera no Brasil fosse assim, muitas famílias não teriam tantos problemas por causa do álcool, muitos inocentes não teriam morrido devido à imprudência de pessoas alcoolizadas e irresponsáveis ao volante, enfim...seria uma maravilha!
E por falar nisso, eu ainda estou me acostumando com a segurança da cidade e com o índice de criminalidade baixíssimo, se comparado ao Brasil, pode-se dizer que é praticamente zero. Estou me acostumando com os carros que dormem na rua, e eu estou falando de carros tipo BMW, Audi, Lexus...carros que ficam a noite inteira na rua e simplesmente nada acontece. É até engraçado o quanto a cultura está impregnada em nós, vivenciamos tanto essa violência e insegurança no nosso país que acabamos sempre achando que seremos roubados. Toda essa segurança aqui se deve às leis rígidas e que são cumpridas, caso seja necessário, aqui não existem brechas, ninguém vai se arriscar a roubar um carro ou o que quer que seja e perder uma mão, isso acaba sendo um ponto positivo. E como eu sempre digo, pras pessoas honestas e que andam na linha tais leis não são um problema.
Infelizmente nunca vou me acostumar com a saudade que sinto do meu povo no Brasil. E sempre que penso o quanto estou longe me dá um calafrio...mas é a vida, sempre que fazemos uma escolha algo fica pra trás.
Resumindo: não tem como imaginar como é Riyadh até você efetivamente pisar aqui, mas o que posso dizer é que, pra mim, as compensações são maiores do que os sacrifícios.

Vou deixar esse vídeo que eu gravei do centro da cidade. Espero que gostem...bjo grande...


quinta-feira, 19 de junho de 2014

Mutawa

Primeiro, pra quem não sabe, o mutawa é a polícia religiosa que anda pela cidade observando se tudo está de acordo com o que prega as leis do país, que no caso são baseadas na sharia, as leis muçulmanas, é mais ou menos isso. Em bom português, é a polícia da moral e dos bons costumes.
Bem, depois de quase dois meses aqui eu tive a minha primeira experiência com esses homens. 
Aconteceu na última sexta-feira quando Mohamed me chamou pra ir conhecer um parque aqui da cidade e lá fomos nós.
O nome do lugar é Salam Park e eu realmente adorei. Primeiro porque aqui é deserto, uma das características é o tom meio amarelo ocre da cidade, não tem muitas cores e não tem muito verde. Nas ruas o que se vê de verde são apenas as muitas palmeiras. Além do parque ser bem grande e com muita grama bem verdinha, o lugar também tem um grande lago, o que torna o clima nas proximidades bem mais agradável.
Fomos no início da noite, que é quando todo mundo sai de casa, pois durante o dia é sempre muito quente e todos preferem ficar no conforto de um ar-condicionado. 
O lugar é lotado, tinha muitas pessoas, normalmente famílias e eu, como tento me diferenciar aqui na cidade, estava usando meu hijab verde de oncinha hahahaha, porém lá todas as mulheres estavam de niqab. Confesso que eu estava me destacando no meio daquele mar negro. As pessoas vão e levam tapetes, cadeiras e muita comida pra fazer os pique-niques. O povo daqui adora fazer isso. Qualquer lugar que tiver, mesmo que seja um lugarzinho sem graça, eles vão com toda a família e um monte de criança pra fazer pique-nique. Acho que é porque aqui não tem muita opção....
Nós andamos bastante, tirei algumas fotos, comemos pipoca e tomamos refrigerante e fomos pras proximidades do lago, pra um local mais alto, uma espécie de morro, com uma grama bem verde, sentamos lá e ficamos conversando.

A parte dos mutawas foi engraçada porque eu olhei e vi que estavam vindo dois senhores gordos, com os vestidos brancos e o lenço xadrez vermelho e branco na cabeça e eu lembro bem de ter lido que os mutawas andam em duplas e usam roupas normais, como os demais homens sauditas, no entanto o vestido branco é um pouco mais curto. Quando eu vi os dois homens percebi que a roupa era um pouco mais curta, pois dava pra ver bem o calçado que estavam usando e um pouco das pernas, mas nem me toquei. Eu ainda brinquei com o Mohamed que se ele continuasse comendo muito ficaria gordo como os dois senhores que estavam andando por ali...nem me dei conta de quem eram esses dois senhores, só fui me tocar quando eles ficaram de parelha com o local onde estávamos, pararam e chamaram o Mohamed (isso há uns 20 metros). Nessa hora eu me toquei de quem eram aqueles homens. Meu hijab estava meio bagunçado, mas eu estava usando, ainda assim achei que era por ele ser colorido kkkkkkk 
Apesar disso não fiquei nervosa ou com medo, achei até meio engraçado e ri sozinha. Achei meio ridículo também, confesso.
Mohamed veio até mim pra pegar meu Passaporte e falou que eles queriam saber se éramos casados ou apenas colegas de trabalho. Se fôssemos apenas colegas de trabalho isso seria considerado errado por eles. Mohamed levou o documento e foi tranquilo. Quando eles viram que eu era brasileira ficaram admirados, desejaram boas vindas e disseram que esperavam que eu estivesse gostando da cidade. Também perguntaram pro Mohamed o que as pessoas no Brasil acham das pessoas daqui. Mohamed sincero respondeu que no Brasil as pessoas acham que o povo daqui é meio louco. Eu ri depois quando o habibi me falou, mas eles não riram quando o Mohamed respondeu. Eles ainda comentaram sobre a camisa da seleção brasileira que o Mohamed estava usando e o detalhe do nome dele. Acharam legal. 
Basicamente foi isso.

Agora vamos às fotos do parque. Pretendo voltar lá durante o dia pra tirar mais fotos. 












Aqui eu sempre tento ser o mais discreta possível pra respeitar os costumes do povo. Eles não são como nós brasileiros que adoram fotografar tudo. Aliás não seria nem de bom tom se eu ficasse o tempo todo com uma câmera na mão tirando fotos. Eu evito principalmente fotografar lugares que tem muita gente, por isso apesar do parque ter muitos visitantes, eu tirei as fotos em locais onde não tinha quase ninguém, pra evitar qualquer constrangimento.

Meus dias no Cairo

Já era pra eu ter feito esse post há muito tempo, mas antes tarde do que nunca...
Hoje vou contar pra vcs um pouco da minha experiência no Egito, mais precisamente no Cairo.
Viajar para o Egito foi algo que eu sempre quis, antes mesmo de conhecer o Mohamed. A questão é que eu jamais imaginei que algum dia isso realmente fosse acontecer.
Diferente da maioria das pessoas que sonham em conhecer os Estados Unidos ou a Europa, eu sempre me interessei mais pelos países mais exóticos e com culturas diferentes.
O mais legal de tudo é que eu não fiquei nervosa, ansiosa ou com medo da viagem. No início, quando eu decidi que iria, eu estava um pouco preocupada porque iria viajar sozinha, mas quando surgiu a possibilidade de viajar com a minha melhor amiga tudo ficou perfeito. E ainda tivemos mais uma companheira de viagem, a nossa amiga Fernanda Lopes.
Embarcamos de Brasília dia 11 de março com destino ao Egito e duas conexões, em São Paulo e em Roma, na Itália. Eu nunca tinha andado de avião antes e por incrível que pareça eu adorei, confesso que um vôo de 15 horas, do Brasil pra Itália não é a melhor experiência do mundo, mas levando-se em conta que muitas vezes eu passei mais tempo do que isso dentro de um ônibus pra ir de Brasília pro Piauí visitar minha família e esse vôo atravessou o oceano e me levou pro outro lado mundo, me pareceu bastante compensador. Hahaha.
Nem mesmo o vôo curto de 3 horas de Roma para o Cairo me deixou ansiosa, eu nem estava lembrando que logo veria o Mohamed. Ainda bem...eu parecia anestesiada e em nenhum momento pensei em nada.
Encontrá-lo foi tudo!


Desde o instante em que eu o vi sabia que era ele...e decidimos nos casar.
Eu realmente não imaginei que essa parte seria tão cansativa e tomaria tanto tempo. Conseguimos nos casar depois de 10 dias no Cairo, correndo de um lado para o outro sem parar. Isso nos desgastou bastante, tanto eu quanto o Mohamed estávamos no nosso limite. E eu confesso que talvez isso tenha feito com que eu realmente não aproveitasse tudo que o país tem a oferecer.
Abaixo algumas fotos do apartamento que ficamos em Nasr City...era um enorme apartamento mobiliado, com 3 quartos, 3 banheiros, duas salas grandes, cozinha e varanda. Esse lugar marcou e eu nunca vou esquecer dos detalhes de lá.















A maior parte do tempo ficamos no Cairo e eu acabei ficando com uma visão meio ruim da cidade: lixo nas ruas, muitos carros, trânsito caótico, buzinas e mais buzinas o tempo todo, mais lixo, órgãos públicos mal organizados (se vc acha que as coisas no Brasil são burocráticas, dê uma voltinha no Cairo, isso sem falar que em muitos locais eles não sabem o que é fila, quem é atendido primeiro é quem empurra e grita mais!), enfim...acho que algumas vezes fica parecendo que eu só vi o lado ruim da cidade, mas não, eu vi o lado bom também, porém acho que a bagunça acabou se sobressaindo  na minha memória, talvez por todo o cansaço que passei lá.
A comida árabe também não me agradou e o nosso plano de fazer compras e cozinhar em casa acabou indo por água abaixo assim que chegamos lá, porque não iríamos ter tempo pra isso. Praticamento durante 17 dias sobrevivemos a base de lanchinhos industrializados, frutas e McDonalds. A única vez que arriscamos comprar comida, todas nós ficamos com dor de barriga.

comidinhas....
Os sucos são um capítulo à parte no Egito. Gente, nunca na minha vida eu tomei sucos tão deliciosos. Juro! Os sucos lá são feitos com a pura fruta, não tem explicação para o que é aquilo...é de tomar rezando...ai quando eu lembro...Hummmmmmm


Lembrando que são as minhas impressões...
Eu e Denise emagrecemos durante os dias em que ficamos lá, perdemos aproximadamente 3 kg cada uma, mas isso não quer dizer que se vc for vai acontecer o mesmo...talvez vc goste da comida, talvez se adapte fácil, mas comigo não foi assim.

Eu quero muuuuuuito voltar no Egito para ver tudo que eu não vi. A começar pelas Pirâmides. Gente, como é que pode uma pessoa ir ao Egito e não conhecer as Pirâmides, não tirar uma foto beijando a Esfinge? Inadmissível isso hahahaha só podia ser eu mesmo, mas eu acredito que voltarei lá muitas outras vezes e aí sim, irei aproveitar tudo o que tenho direito.

Denise nas Pirâmides
Depois que a Denise voltou pro Brasil eu ainda fiquei alguns dias na casa dos pais do Mohamed. Eles moram em uma cidade chamada  Kafr el Sheikh. Essa cidade fica há 3 horas do Cairo. Ficamos lá até que saiu o meu visto aqui pra Arábia, quando enfim pudemos vir e começar a nossa vida. 
Vou deixar algumas fotos dos dias que passei no Cairo pra vcs verem.
As últimas fotos são de Alexandria, cidade que eu também conheci e tive uma simpatia toda especial, achei bem mais leve do que o Cairo e foi lá que pela primeira vez na vida eu vi a imensidão do mar...
Apesar de tudo o Egito vale muito a pena, se algum dia você tiver a oportunidade, não deixe de conhecer. Da próxima vez que eu voltar lá eu sei que vou poder apreciar o país sem tantas preocupações como foi da primeira vez. Inshallah.

Al-Azhar Park

Denise no Al-Azhar Park
Nós em Citadel e uma vista da cidade ao fundo com seus tons de cinza
Mesquita de Alabastro Mohamed Ali, parte interna

Com o marido habibi magya...hehehe
A iluminação da mesquita durante a noite
O romântico Rio Nilo
Al-Azhar Park e a mesquita ao fundo....


Alexandria
O lindo Mar Mediterrâneo